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Vereadora menciona ‘teatro político’ e critica a presidência da casa

  • Imprensa Oficial Daniely
  • 18 de mar.
  • 2 min de leitura



Durante a terceira sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada em 10 de março, a vereadora Professora Daniely Peters (DC) fez duras críticas ao presidente do legislativo, José Marcos Pereira (MDB), conhecido como Marcão de Boa Esperança. Ela denunciou a falta de transparência e o desrespeito ao Regimento Interno.


Projeto retirado de pauta sem explicação

A vereadora afirmou que o presidente da Câmara tirou da pauta um projeto de sua autoria, apresentado em 29 de janeiro, sem justificativa. Além disso, a proposta não foi lida em plenário nem enviada para análise das comissões. Em vez disso, um novo projeto sobre o mesmo tema apareceu com outro nome.


O projeto previa a criação de um feriado municipal para celebrar a data histórica do surgimento de Boa Esperança do Norte. No entanto, a proposta foi rejeitada por 5 votos a 4. Assim, votaram contra os vereadores Wellington Paduan (União), Olenil Lino (MDB), Rayara Faleiro (PL), Emerson Cervi (União) e Marcão de Boa Esperança (MDB). Por outro lado, votaram a favor Professora Daniely, Professora Joana (DC), Izaqueu Andrade (DC) e Sidney Ferreira (DC).



Falta de transparência nas decisões

Daniely criticou a falta de clareza nos processos internos da Câmara. Segundo ela, projetos não chegam ao plenário para leitura, impedindo que a população acompanhe as decisões. Além disso, algumas proposições seguem direto para votação sem a análise das comissões, o que compromete a qualidade técnica das matérias.


Outro ponto levantado foi a mudança da ordem do dia sem aviso prévio, incluindo projetos para votação de forma inesperada. Dessa forma, a transparência e o debate ficam comprometidos. Daniely destacou ainda que a leitura dos pequenos expedientes, prevista no artigo 79 do Regimento Interno, ocorre cada vez com menos frequência.


Sessões fechadas e falta de participação popular

A vereadora também questionou as reuniões fechadas para discutir temas importantes. Afinal, “por que as reuniões às quintas-feiras acontecem a portas fechadas? O que impede que esses temas sejam debatidos publicamente?”, questionou.


Diante disso, Daniely afirmou que não participará mais dessas reuniões. “A partir de agora, quando for convocada, estarei presente apenas se houver transparência”, declarou.

 
 
 

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